Ambulatóro da Unifesp oferece métodos de relaxamento e exercícios
que fortalecem a musculatur
Nos consultórios de ginecologia, uma das queixas mais frequentes é
a ausência de prazer ou dificuldade de senti-lo nas relações sexuais. Estudo da
Secretaria de Estado da Saúde no Centro de Referência e Especialização em
Sexologia (Cresex), do Hospital Estadual Pérola Byington, em São Paulo, mostra
que, em média, uma em cada cinco mulheres não chega ao orgasmo. Segundo a
pesquisa, a maioria dos distúrbios sexuais, mais de 90%, tem origem
psicológica, associada a valores sociais ou culturais. Vergonha de olhar e
tocar o próprio corpo, falta de diálogo com o parceiro ou de informações sobre
o que é orgasmo são algumas situações relacionadas à falta de prazer.
Criado pelo Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de
São Paulo (Unifesp), o Projeto Afrodite orienta mulheres com vida sexual ativa
sobre formas de conhecer o corpo, reconhecer sua sensualidade e obter prazer.
As participantes assistem a palestras quinzenais com psicólogos, médicos e
fisioterapeutas no Ambulatório de Sexualidade da Unifesp. No local, são oferecidas intervenções como
métodos de relaxamento e treino respiratório e exercícios que aumentam a
consciência corporal e fortalecem a musculatura do períneo. O projeto também
encaminha pacientes com distúrbios, como vaginismo – contração dos músculos da
vagina que impede a penetração do pênis e causa dor durante o ato sexual – para
tratamento específico. O Ambulatório de Sexualidade da Unifesp fica na Rua
Embaú, 66, na Vila Clementino, em São Paulo. Para mais informações: (11)
5549-6174.
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