Por Phelipe Fabres
O continuísmo ainda persiste: acordar, sair, comer, estudar, comer, estudar, trabalhar, dormir, acordar! Tudo junto, misturado, e ainda por cima ainda bem cansativo. As roupas, a aparência, os gestos também estão no mesmo curso de antes. Onde está a dúvida? o medo de não mais ser quisto?
A solidão em noites de tormentas agora dá lugar as alegrias da companhia de outra pessoa; algo que por muito tempo pude ter, mas nunca dessa forma nunca nessa intensidade. Nem só de amor vive o homem! Mas esse sentimento nos faz sentir o que está ao redor muito mais do que antes, isso sem que ao menos muitas vezes nós percebamos que estamos assim. Mas é daí que nascem os sonhos? Não há outra motivação? Talvez não seja tão simples assim senão bastaria um amor para que todos fossemos empreendedores de viver! Em uma sociedade carente de ídolos nós apenas buscamos espelhos: no dia-a-dia (casa, trabalho, meio), no entretenimento (tv, filmes, musica, esportes).
A comoção e por que não a adoração por alguns desses estereótipos de nosso cotidiano me faz crer que somos ao mesmo tempo o povo mais alegre quando vemos um vilão cruel (mesmo que maniqueísta!) sendo escraçhado no horário nobre; ou quando falamos com o maior orgulho que nosso filho caminhou sem a nossa ajuda. Tudo muito lindo se no meio disso não ficássemos de braços cruzados para as constantes humilhações implícitas que sofremos políticas e socialmente simplesmente por sempre aceitarmos e julgarmos mas nunca agirmos: da euforia a lama, estamos deprimidos!
Um estado obtuso, introspectivo que somente sai do escafandro quando lhe é jorrado uma dose de euforia que com ela gera uma esperança para assim sonharmos novamente e seguirmos ciclicamente repetindo esse caminho até o fim de nossas vidas, bem repetitivo, bem confortável. Lembramos da euforia, sorrimos sobre as conquistas proibidas e nos esquecemos da mudança. Mas então seria o amor talvez a única forma de se sonhar? Talvez!
Ele exige uma capacidade de ceder para com o outro , ou seja, ele pode mudar alguém por simplesmente exigir que esse alguém veja pra dentro dele mesmo e, se o que se sucede, está correto; justifica seu sentimento.
Andando por seus subterfúgios agora consigo esquecer um pouco minha "depressão", pois talvez existam outras maneiras de sonhar e viajar pelos anseios da vida...só ainda não achei uma estrada tão colorida!
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