Jovem britânica morre minutos após beijar rapaz pela primeira vez
A causa da morte súbita de Jemma Benjamin ainda não foi identificada.
Beijo no pescoço paralisou o braço (foto apenas ilustrativa) |
Uma jovem universitária britânica morreu minutos após ser beijada por um rapaz pela primeira vez, segundo informações ouvidas durante um inquérito na cidade de Aberdare, no País de Gales.
A jogadora de hóquei e nadadora Jemma Benjamin, de 18 anos, estava na casa do colega de universidade Daniel Ross, de 21, quando ela desmaiou no sofá e morreu na frente dele, em abril de 2009.
Durante o inquérito, foi dito que a jovem sofreu de síndrome da Morte Súbita Cardíaca (MSC).
No entanto, a estudante não tinha nenhum histórico de problemas do coração. A autópsia também não conseguiu determinar a causa exata da falência cardíaca.
Em uma a cada 20 ocorrências de Morte Súbita Cardíaca não é possível identificar o problema.
Desmaio
Ross, que conhecia a estudante há 3 meses, tentou salvá-la antes da chegada dos paramédicos. Ele disse à polícia que eram amigos e que aquela era a primeira vez em que haviam se beijado.
“Não era um relacionamento sexual, mas nos encontrávamos algumas vezes por semana”, disse o jovem.
Segundo Daniel Ross, ele e Jemma estavam a caminho de um bar para comer quando tiveram que voltar para sua casa, porque ele havia esquecido o cartão de crédito.
“Nós estávamos conversando e acabamos nos beijando no corredor perto da porta da frente. Fomos para a cozinha e depois para a sala, e Jemma se sentou no sofá”, contou.
Ele disse ainda que as pálpebras de Jemma “começaram a cair subitamente” e sua boca espumou antes que ela desmaiasse.
“Eu liguei para a mãe dela para perguntar se ela tinha epilepsia. Ela voltava a si e desmaiava outra fez.”
Em seguida, o rapaz ligou para um número de emergência local e recebeu instruções de como tentar reanimar Jemma Benjamin antes da chegada do socorro, mas não conseguiu.
A investigação concluiu que o atraso da ambulância que atendeu Jemma não teve responsabilidade por sua morte, e que nada poderia ter sido feito para salvá-la.
Inquérito
O investigador Richie Andrews, que entrevistou Daniel, disse no inquérito que “é possível que fosse a primeira vez que Jemma e Daniel se beijaram”.
Nos depoimentos também foi dito que a menina era tímida e praticante de esportes, mas que estava “estressada” com as provas de ciência esportiva que teria que fazer.
Sua mãe, Charlotte Garwood, disse que Jemma “era o retrato da saúde em um momento e, no momento seguinte, foi tirada de mim.”
Daniel Ross terminou seus estudos na Universidade de Glamorgan, em Pontypridd, South Wales, e voltou para sua cidade natal, Birmingham.
Adolescente alérgica tem choque anafilático após beijar namorado
A reação alérgica de Kukic apareceu minutos após o beijo.
Uma adolescente britânica de 14 anos do condado de Bedfordshire, na Inglaterra, que tem alergia a nozes teve de ser hospitalizada após beijar seu namorado, que tinha comido cereais que continham avelãs.
Um vestígio de avelã entrou no sistema digestivo de Laura Kukic na escola e em poucos minutos seu rosto inchou e ela ficou com dificuldades de respirar, sintomas típicos de quem sofre um choque anafilático.
Funcionários de um hospital para onde ela foi levada deram uma injeção de adrenalina para a adolescente, que se recuperou totalmente e voltou para casa.
A experiência a motivou a alertar outros adolescentes que tenham o mesmo problema que beijar pode ser perigoso.
"Quem adivinharia que um rápido beijo nos lábios pudesse ser tão perigoso?", disse Kukic.
Beijo
O incidente ocorreu no mês passado, após a adolescente ter encontrado seu namorado antes de ir à aula na escola Harlington Upper School.
“Foi apenas um beijo amigável para dizer 'oi'. Nada fora do comum, nada apaixonado, apenas um breve toque de lábios”, disse.
Kukic foi diagnosticada com grave alergia quando tinha três anos de idade e tem de andar sempre com seu autoinjetor de adrenalina (conhecido como EpiPen) para onde for.
Sua alergia é tão forte que qualquer contato com nozes, por menor que seja, pode gerar uma reação severa.
Seu rosto incha, sua garganta fecha e é difícil para ela respirar.
"Eu não tinha percebido nada, mas meu namorado pôde ver meu rosto inchando, a ponto de minha cabeça parecer nitidamente maior."
"Aí ele disse: 'Comi cereais com avelãs, mas isso foi há cerca de uma hora, e eu escovei meus dentes e tomei algo, com certeza não vai ter problema.'"
"Aí ele disse: 'Sua cabeça parece estar mais gorda, com certeza você não pode ser tão sensível.'"
Kukic notou que após beijá-lo também tomou um gole de sua lata de refrigerante, que pode ter sido também contaminada com um pequeno vestígio de avelã.
Em caso raro, beijo no pescoço paralisa braço de neozelandesa
Uma mulher na Nova Zelândia teve paralisia no braço depois de seu namorado ter sugado seu pescoço ao lhe dar um beijo.
O caso, raro, foi descrito na revista especializada New Zealand Medical Journal.
O médico Teddy Wu, que trabalha no departamento de neurologia do Hospital de Christchurch e atendeu a mulher há cerca de um ano em Auckland, disse acreditar que este seria o primeiro caso deste tipo.
A mulher de 44 anos, da etnia maori, foi recebida no pronto-socorro do hospital em que Wu trabalhava na época. A paciente apresentava perda de movimentos no braço esquerdo.
O médico contou ao jornal neozelandês The Press que o problema ocorreu enquanto ela estava assistindo televisão. O único ferimento que o médico encontrou na mulher foi a marca do beijo no lado direito do pescoço, perto de uma artéria.
"Pelo fato de ser um beijo mais profundo, há muita sucção", disse Wu. " "O trauma físico causou uma pequena contusão dentro do vaso."
"Havia também um coágulo na artéria logo abaixo onde estava a marca", acrescentou o médico.
O coágulo entrou no coração da mulher e causou um pequeno derrame que levou à perda de movimentos, segundo Teddy Wu.
A paciente foi tratada com um medicamento anticoagulante e o coágulo desapareceu quase totalmente depois de uma semana.
Segundo o médico, se a mulher não tivesse recebido tratamento rapidamente, ela poderia ter sofrido mais derrames.
"Derrames tem graus diferentes de gravidade. Mas, possivelmente, pacientes podem ficar paralisados", disse.
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