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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O mundo será das mulheres

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Surreal
E se... o mundo fosse governado pelas mulheres?
Eliza Muto* e Stefan Gan*

Visão feminina
O mundo seria mais doce, na opinião das próprias mulheres. Elas estariam dispostas a dividir o poder com os homens, que as dominaram por milênios. Nessa nova sociedade prevaleceriam governantes do sexo feminino, porém mulheres e homens teriam os mesmos direitos e também as mesmas oportunidades.
Marta Suplicy, ex-prefeita de São Paulo, não acredita que os homens fossem prejudicados nesse universo cor-de-rosa. "As mulheres podem ascender ao poder, mas não dominar o mundo", diz. Opinião parecida tem a socióloga Heleieth Saffioti, um dos maiores nomes do feminismo brasileiro: "Se fosse assim, estaríamos só trocando o sinal do sexismo".
Ambos os sexos poderiam desenvolver suas potencialidades – no trabalho, na vida familiar ou na vida social. Enquanto a mulher trabalhasse para garantir o sustento da família, o homem cuidaria do lar e dos filhos. Ou o contrário. "O importante é que haja uma divisão das tarefas e que ambos tenham os mesmos direitos", afirma a uruguaia Lucy Garrido, coordenadora da Articulación Feminista Marcosur, iniciativa que congrega mulheres de vários países sul-americanos.

Visão masculina
Os homens temem um mundo governado por mulheres. Na opinião deles, elas mostrarão suas garras e virarão o jogo, deixando o sexo masculino em posição de inferioridade. Para o psicanalista Jacob Pinheiro Goldberg, a era feminina chegará em breve. "Estamos à beira de uma revolução feminista. O modo de vida masculino está falido", diz. Segundo ele, é natural que haja uma inversão de papéis. Os homens perderiam os melhores postos na economia, na política e – o pesadelo supremo do machão – ficariam encarregados das tarefas domésticas, como limpar a casa e cuidar dos filhos.
Assim, na visão masculina, é provável que o relacionamento entre os sexos fique ainda mais complicado. Para o cientista político mexicano Adrian Gurza Lavalle, da PUC de São Paulo, os homens ainda estão acostumados com a idéia de serem a fonte de sustento da família e vão relutar em aceitar a nova realidade.

*Os repórteres Eliza Muto e Stefan Gan são casados e dividem as tarefas domésticas.


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